quarta-feira, 13 de abril de 2016

ONG quer direito de abortar bebês com Síndrome de Down

Reação veio após estados proibirem aborto em casos de má formação congênita.

ONG quer direito de abortar bebês com Síndrome de Down

A maior rede de clínicas de aborto do mundo, a organização norte-americana Planned Parenthood está envolvida em uma série de denúncias sobre a venda ilegal de tecidos fetais para centros de pesquisa. Vídeos gravados secretamente, revelaram que existe um lucrativo “mercado negro”, que vende partes dos corpos de bebês abortados.
Uma forte reação à Planned Parenthood foi iniciada no ano passado, quando diversos grupos cristãos e pró-vida passaram a exigir que a organização parasse de receber dinheiro público.
Esta semana, a rede de clínicas de aborto entrou com um processo contra os estados de Indiana e Kentucky. O motivo é que os dois estados aprovaram leis proibindo o aborto quando a justificativa é que o bebê for portador de Síndrome de Down ou outros tipos má formação congênita.
“Essa lei impõe o que consideramos restrições inconstitucionais sobre as mulheres que desejam o aborto. Esta lei não valoriza a vida, só valoriza o nascimento”, afirmou um porta-voz da Planned Parenthood na região.
O argumento deles é que a nova legislação “nada faz para melhorar ou proteger a saúde das mulheres. Simplesmente cria barreiras, limites de acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, visando envergonhar e julgar decisões pessoais e difíceis tomadas pelas famílias”. Ressaltam ainda que se trata da “tentativa do Estado de invadir a privacidade de uma mulher e controlar a sua decisão”.

De acordo com o Life News, o governador de Indiana, Mike Pence afirmou que a nova lei é “uma medida pró-vida abrangente, que reafirma o valor de toda a vida humana”. No dia de sua assinatura, afirmou: “Ao adotar a legislação, damos um passo importante na proteção do nascituro, enquanto continuamos a fornecer uma exceção para a vida da mãe. Assino esta legislação enquanto faço uma oração para que Deus continue a abençoar esses preciosos filhos, mães e famílias”.

Brasil também discute o tema

Debates sobre o aborto de bebês com má formação congênita também ocorrem no país desde que oSTF aprovou em 2012. Com essa decisão, o projeto que foi defendido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Saúde passa a ser autorizado pela justiça.
Nos últimos meses, o assunto voltou a ser tratado por conta do aumento dos casos de microcefalia no país. Isso intensificou, inclusive, a pressão da ONU para que o Brasil legalize o aborto. Diversos deputados evangélicos da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família tem tratado dessas questões no Congresso.

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